domingo, 27 de setembro de 2009

Patruille de France no Nordeste

Texto e fotos: Valter Andrade

Numa passagem inédita pelo Brasil a Patruille de France, que é o equivalente francês do EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea), carinhosamente conhecida como “Esquadrilha da Fumaça”, a qual junto com os franceses estão entre as mais habilidosas equipes de acrobacia aérea militar no mundo.

Três cidades brasileiras foram brindadas com as belas manobras e a marcante fumaça em azul, branco e vermelho, cores da bandeira francesa. as cidades foram as seguintes: Brasília durante o desfile do sete de setembro, Rio de Janeiro e finalmente a Cidade de Natal.

Formada por nove pilotos dos mais diversos quadros do Armée de L’Air a Patruille de France, todos voluntários os quais são escolhidos por sua competência, e qualidade de relacionamento.

A Patruille de France em sua tournée 2009 é composta pelos seguintes pilotos, conhecidos como: Athos.

Athos 01 – Commandant Benjamim Souberbielle

Athos 02 – Capitaine Sylvan Curtot

Athos 03 – Capitaine Paco Wallaert

Athos 04 – Commandant Viginie Gouyot

Athos 05 – Capitaine Francois Breton

Athos 06 – Capitaine Geroges-Éric Castaing

Athos 07 – Capitaine Ludovic Bourgeon

Athos 08 – Capitaine Silvain Pillet

Athos 09 – Capitaine Antoine Monthée

Neste ano de 2009 o grupo incorporou a Major Virginie GUYOT, piloto de Mirage F1CR com mais de 1800 horas de vôo. Tornando-se assim a única equipe acrobática do mundo há possuir uma mulher em seu quadro de pilotos.

O clearsky-aviation traz para vocês, imagens da preparação e saída para o primeiro vôo na cidade de Natal.


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Crise bate as portas da BAE Systems


BAE Systems vai demitir 1.100 e fechar fábrica britânica

O grupo britânico BAE Systems, número três

mundial do setor armamentista e de defesa, anunciou uma reestruturação das atividades aeronáuticas no Reino Unido, que resultará na demissão de 1.100 funcionários e no fechamento de uma fábrica.

A reestruturação afetará quatro fábricas, todas na Inglaterra, entre elas a de Woodford, na região de Cheshire (noroeste), que será fechada ao fim de 2012.


O fechamento de Woodford (630 postos de trabalho) está ligado ao fim do programa de produção do avião de patrulha marítima Nimrod MRA4.



As outras fábricas serão afetadas pelo fim da terceirização e pela redução de outros programas militares, incluindo a modernização dos aviões de combate Harrier.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Nota oficial sobre o FX-2

Depois de toda celeuma ocorrida após a declaração do presidente da república, Luis Inácio Lula da Silva durante a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy, a Força Aérea Brasileira esclarece diversos pontos através de nota oficial sobre este importante programa de modernização.

14/09/2009

Projeto F-X2 - Esclarecimentos

O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto F-X2 (Boeing, Dassault e SAAB), nesta semana (8/9), que será possível apresentar propostas de melhoria dos quesitos que fazem parte do processo de seleção dos novos aviões de caça para a defesa do país.

Em nota divulgada nesta semana, o Ministério da Defesa informou que a negociação com os três finalistas prossegue com a possibilidade de aprofundamento e redefinição das propostas apresentadas.

Na etapa seguinte, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 completará a fase de avaliação técnica final e elaboração do relatório, o qual será apresentado ao Alto Comando da Aeronáutica e, posteriormente, ao Ministério da Defesa.

“Nós faremos a análise técnica. O governo irá analisar a parte política e estratégica”, disse o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica.

O governo francês já assumiu o compromisso de fazer ofertar caças Rafale (Dassault) a preços competitivos, razoáveis e comparáveis aos pagos pelas Forças Armadas da França, além de transferência de tecnologia, entre outros pontos. Nesta semana, os outros dois concorrentes também divulgaram o interesse de aprofundar as ofertas.

Segundo o Major-Brigadeiro-do-Ar Dirceu Nôro, presidente da Comissão Gerencial do Projeto F-X2, os participantes estão sendo avaliados em cinco áreas prioritárias: transferência de tecnologia, domínio do sistema de armas [pelo Brasil], acordos de compensação e participação da indústria nacional (offset), técnico-operacional e comercial.

Os participantes do Projeto F-X2 serão avaliados por um critério de pontuação, conforme os quesitos elaborados, como exemplo, o nível de transferência tecnológica oferecido. A metodologia desse trabalho vem sendo aperfeiçoada e aplicada pela Aeronáutica desde o início dos anos 80, quando o país participou do desenvolvimento de um caça com a Itália (Projeto AMX).

O resultado da parceria com os italianos, além do desenvolvimento de um caça tático de ataque estratégico, empregado inclusive em combate (Kosovo), foi a capacitação da indústria brasileira. A linha de jatos 145 e 190 da EMBRAER decorre da tecnologia absorvida nesse período.

Para entender os quesitos, vale observar que o domínio do sistema de armas, por exemplo, garantirá ao Brasil utilizar armamentos próprios, os já existentes e outros a serem desenvolvidos, sem nenhum tipo de restrição.

Até o momento, o processo de seleção reúne mais de 26 mil páginas de documentos, entre ofertas e contra-ofertas, documentos que servirão como base para elaboração e gerenciamento do contrato a ser firmado. O Comando da Aeronáutica planeja concluir a etapa técnica do processo até outubro.

O Projeto FX-2 difere do primeiro processo de seleção, que previa a compra de 12 caças para um esquadrão de defesa aérea. No processo atual, o modelo a ser escolhido será a plataforma a substituir, gradativamente, a frota de caças da FAB (F-2000, F-5 e A-1). Será um investimento para as próximas três décadas.


ENTENDA O PROCESSO


Maio – 2008


O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu (15 de maio) a Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

O intuito é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II), a francesa Dassault (Rafale), a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35), a sueca SAAB (Gripen) e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

O processo de escolha da aeronave vencedora leva em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

Junho a Novembro – 2008

- O Comando da Aeronáutica completou mais uma etapa do processo de seleção dos novos caças multi-emprego a ser incorporados ao seu acervo.

A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (CGPF-X2) conduziu os estudos de avaliação das aeronaves pré-selecionadas (Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, SAAB Gripen NG e Sukhoi SU-35), de forma a elaborar uma lista reduzida (short list).

A concretização da short list visou garantir o atendimento aos requisitos operacionais para aeronave de caça e permitir o aprofundamento das avaliações dos sistemas de armas candidatos que foram selecionados.

Os estudos tiveram por base as informações fornecidas pelas empresas em resposta aos pedidos de informações (do inglês Request For Information - RFI), emitidos em Junho de 2008. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a indústria nacional de defesa.

Com isso, as avaliações foram concentradas nas seguintes aeronaves finalistas: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

As 36 aeronaves, que integrarão o 1º lote, deverão ser entregues a partir de 2014, com expectativa de vida útil de, no mínimo, 30 anos. Assim, ao longo dos próximos anos, haverá a substituição, gradativamente, dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.


- A Comissão do Projeto F-X2 procedeu à entrega (30 de outubro) do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir do recebimento do pedido de oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas tiveram até 2 de fevereiro para apresentar propostas com detalhamento nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia.

Fevereiro – 2009


O Comando da Aeronáutica recebeu em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir disso, a Comissão do Projeto F-X2 iniciou os trabalhos de análise técnica dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP.


Março – 2009


- O Comando da Aeronáutica iniciou as reuniões de esclarecimentos com as empresas participantes do Projeto F-X2, com o objetivo de obter um maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A Comissão do Projeto F-X2, por meio da sua equipe técnica, realizou uma completa análise, de acordo com metodologia apropriada, mantendo o foco nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia.

Em 30 de março, a Comissão deu início às visitas técnicas às empresas ofertantes e aos vôos de avaliação das respectivas aeronaves concorrentes do Projeto F-X2, para verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais das propostas. Nesse período, foram avaliadas e visitadas as instalações industriais e logísticas, as oficinas de manutenção, os laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais.

Maio – 2009


Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça, o Comando da Aeronáutica recebeu (4 de maio) das empresas participantes as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Comissão do Projeto F-X2.


Junho – 2009


O Comando da Aeronáutica encerrou a primeira bateria de coleta de informações das empresas participantes do processo.

Julho – Setembro – 2009


A Comissão realiza análise e coleta de informações adicionais das propostas dos concorrentes finalistas.

Fonte: CECOMSAER

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Entrevista com comandante do VF-1

Fotos: Valter Andrade.

Numa rápida entrevista para o Clearsky-aviation, o Capitão-de-Fragata Alexandre CURSINO de Oliveira revela alguns detalhes desta unidade da Marinha do Brasil e o futuro dos Skyhawk.

Natural do Rio de Janeiro, carioca 44 anos, casado e pai de uma filha, o atual comandante do 1º Esquadrão de Aeronaves de Interceptação e Ataque, VF-1 da Marinha do Brasil. É oriundo da aviação de asas rotativas, o 1º Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque o onde exerceu a função de Imediato.



Clearsky: Qual a importancia do A-4 Skyhawk no esquadrão VF-1?

CF. Cursino: A compra destes aviões se deu por uma boa ocasião, e por um preço compensador, hoje estas aeronaves estão entrando num importante programa de modernização. Portanto estes aviões vieram a preencher uma lacuna na Marinha do Brasil, e atualmente ajuda de forma impar o nosso desenvolvimento e a criação do conceito de aviação naval de asa fixa embarcada, portanto um grande ganho.



Clearsky: Como se da à formação do aviador do VF-1?

CF. Cursino: Atualmente quando se forma um oficial de Marinha, já existe a opção de aviador para aeronaves, e em nosso caso o de asa fixa. Hoje mantemos programas de cooperação e de preparação de nossos aviadores com a FAB, na Academia da Força Aérea, na US Navy com uma qualificação especifica em porta-aviões, realizando dez pousos “enganchados”, e mantendo sempre um aviador nosso em revezamento na Base Aérea de Natal BANT, onde existe um curso especifico de aviação de caça, possuímos um bom quadro de pilotos, os quais estão bem preparados. Em nossa Base Aeronaval, na cidade de São Pedro da Aldeia, continua nossa atividade normal de vôos e instrução, onde possuímos toda estrutura de suporte que um esquadrão de caça precisa para se manter operacional.


Clearsky: Como deve ser o programa de modernização do Skyhawk?

CF. Cursino: Este ano de 2009, em abril foi assinado um acordo da Marinha com a EMBRAER para a modernização, esta operação vai deixar o Skyhawk nos moldes do programa dos F-5M e A-1M da FAB, e obvio sendo em nosso caso navalizado todos os sistemas, as aeronaves serão mais aptas para a função de defesa do navio. Recebendo um radar mais adequado, para nossa missão principal que é a de interceptação, além da melhora para lançamento de armamento ar superfície não guiado, portanto não esta previsto o lançamento de armas inteligentes.


Clearsky: Quantas aeronaves estão sendo submetidas ao programa?

CF. Cursino: O acordo foi para a modernização de 12 aviões, e com a entrega do último exemplar modernizado devendo ocorrer em 2014. A previsão é que estas aeronaves operem no NAe São Paulo até o fim de sua vida operacional em nossa Marinha. Cujo encerramento deve ser por volta de 2020 a 2025, portanto o ambos devem encerrar carreira juntos, aeronaves e porta-aviões. Daqui para lá deve existir um estudo de viabilização de se construir um navio aeródromo ou não no Brasil, ou se for o caso adquirir um outro.



Clearsky: Existem planos para um futuro substituto do Skyhawk, ou aquisição de outra aeronave de asa fixa pela Marinha do Brasil?

CF. Cursino: Por hora não conheço nenhum estudo de um novo caça para a substituição dos Skyhawk na Marinha brasileira, mesmo porque, este programa de modernização vai dar o tempo suficiente para um maior e melhor amadurecimento da aviação de caça na Marinha. Mas sei que existem estudos de médio prazo para aquisição de pelo menos três células de S-2 Tracker’s, os quais deveram exercer missões de AEW, reabastecimento e carga leve, e desta forma ampliando de forma substancial a capacidade operacional do nosso porta-aviões o NAe São Paulo.

sábado, 22 de agosto de 2009

INTERCEPTAER, o Skyhawk afiando as garras

Texto e fotos Valter Andrade, a não ser quando citada:

Numa escura e fria sala de controle, sentados diante de monitores operadores de GCI (Ground Controlled Intercept), controladores de interceptação de solo. Estão com olhares concentrados em seus monitores, pacientes enxadristas, prontos para lançarem mão de suas peças no tabuleiro aéreo, Neste momento surge na tela um contato não identificado, o qual passa imediatamente a ser acompanhando, após a falta de respostas do mesmo ele é considerado um alvo, passando a ser vigiado atentamente.

Pouco tempo depois será acionado o vetor aéreo para fazer a interceptação, e identificação do alvo que não responde as ações de terra.

Skyhawk pronto para decolagem.


O fiel orientando saida do hangarete.

Agora as peças do tabuleiro começam a movimentar-se, um jogo paciente e tenso entra em ação com o acionamento de um caça A-4 Skyhawk, conhecido como AF-1 e AF-1A do esquadrão VF-1 da Marinha do Brasil, cuja missão será monitorada atentamente pelo GCI de Recife operando com um pequeno grupo de marinheiros preparados para tal função.

Em pouco tempo o falcão de aço alcança seu alvo e faz a identificação visual, informando para os controladores do GCI. A aeronave é um AT-26 Xavante.


Aeronave intrusa interceptada. Foto: VF-1

A aeronave da FAB atuando como intruso para a missão tanto dos controladores em terra, como do Skyhawk. Mas esta situação hipotética poderia ser real, afinal uma das missões do VF-1 da Marinha do Brasil é fazer interceptação e a defesa do porta-aviões NAe A12 São Paulo, projetando poder sobre as áreas onde o navio atua.

A INTERCEPTAER foi concebida para aprimorar não só as habilidades dos pilotos do esquadrão VF-1, mas também preparar os controladores navais de GCI, que exercem um vital e importante papel no porta-aviões monitorando o trafego aéreo e orientando as aeronaves em torno do mesmo nas mais diversas missões.


AFIANDO AS GARRAS

Durante duas semanas um grupo de cerca de setenta militares da marinha, e duas aeronaves (N-1011 e N-1021 posteriormente a N-1022) movimentou-se da base aeronaval de São Pedro d’Aldeia litoral norte do Rio de Janeiro, seguindo para a Base Aérea de Natal no R. G. Norte, para cumprir a missão INTERCEPTAER.

Esta operação foi dividida em duas atividades distintas; a primeira consistiu no aprimoramento do bombardeio convencional, praticando lançamento simulado, culminando com o arremeso de bomba convencional no estande de tiro da FAB em Maxaranguape, pelo AF-1A (N-1021).



Bomba de treino Mk.81 no Skyhawk N-1021 Foto: VF-1

A semana seguinte foi dedicada inteiramente a atividade AR-AR, no CINDACTA de Recife estava um numero de marinheiros realizando o vetoramento das missões de interceptação, as quais ocorriam diariamente, com lançamentos tanto pela manhã como pela tarde.


Confraternização, pilotos da Marinha e da FAB.


Num clima de total cooperação entre as duas forças, havia ocasiões que pilotos da FAB voavam no Skyhawk bi-place, o esquadrão anfitrião foi o 1º/4º GAv. “Pacau” unidade considerada dentro da FAB como a; “Sorbone” da aviação de caça brasileira devido a sua excelente performance na formação de “caçadores”.


Concentração de Piloto do VF-1.


Alegria após uma missão.

A INTERCEPTAER também mostra como o caminho de cooperação entre armas é importante, sem falar do aprimoramento das tripulações da Marinha e de suas equipes de terra, pois num deslocamento longo como este as aeronaves são meticulosamente revisadas após cada lançamento de interceptação.


Dia e noite, o incansavél trabalho da manuteção.


Atualmente a aviação naval brasileira goza de grande respeito e prestigio por suas irmãs de outras nações, e é justamente por sua atenção especial na manutenção e conservação de suas aeronaves, permitindo que suas tripulações possam cumprir as missões com tranqüilidade e alto profissionalismo.


A comunicação de pista é realizada por sinais.

Toda esta atividade visa não só deixar as tripulações “afiadas”, mas aprimorar cada vez mais o conceito da aviação na Marinha do Brasil, reforçando a doutrina de emprego de aeronaves de asa fixa em prol das diversas missões que são exercidas pelo porta-aviões.

Nas diversas interceptações realizadas, a missão principal do GCI é conduzir a aeronave até a melhor posição, esta atividade é fundamental tanto em condições de clima adverso, como em missões noturnas, neste caso permitindo uma aproximação mais furtiva possível.


Revisão e planejamento de vôo.

Os pilotos revisavam cada missão em detalhes, sempre buscando um melhor aprimoramento para a conclusão de cada interceptação, briefing’s e debriefing’s detalhados entre os pilotos da Marinha e da FAB, reforçava ainda mais esta cooperação. Ao final uma certeza; o VF-1 esta cada vez mais preparado para suas missões em defesa da esquadra ou em apoio as unidades irmãs, seja embarcado ou partindo de bases terrestres, o VF-1 Falcão estará sempre pronto e atento com suas tripulações de vôo e equipes de solo.

*Nota: O autor agradece a cooperação do esquadrão VF-1, o apoio do CCSM (Centro de Comunicação Social da Marinha), Comando da Aviação Naval e a recpetividade da FAB na BANT (Base Aérea de Natal).

sábado, 8 de agosto de 2009

AVIÃO COLIDE COM O EMPIRE STATE BUILDING






Pode parecer loucura, mas aconteceu, na manhã do dia 28 de Julho de 1945 um avião de bombardeio B-25 deixou Massachusetts em direção à cidade de Nova York em uma missão de rotina. Nos controles do avião estava o Capitão William F. Smith.



Perdido num nevoeiro acima de Manhattan, Smith voava entre arranha-céus.Quando de um escritório próximo escutou-se o som do avião colidindo com o Empire State Building em seu 79º andar. O piloto e os dois passageiros morreram, junto com onze funcionários dos escritórios do; Catholic War Relief Services. Os destroços do avião cortaram os fios de um elevador, que caiu 79 andares com uma jovem mulher em seu interior.


Ela sobreviveu à queda, e acabou por gerar uma nova legislação que pela primeira vez deu aos cidadãos o direito de processar o governo federal americano.