É o fim: o grupo EADS "não é mais candidato", anunciou o consórcio europeu na última segunda-feira 8 de março. O grupo renunciou a concorrência do enorme mercado para renovação da frota de aviões tanques da USAF. O contrato previa o fornecimento por quinze anos de 179 aparelhos, e com um montante estimado em cerca de 35 a 40 milhões de dólares.
Em 2008, a U.S. Air Force demonstrou forte interesse pelo KC-45, nome do modelo da EADS um A330 MRTT, citando o progresso de seu protótipo, e a sua vasta capacidade de carga e de combustível superior ao seu concorrente. Infelizmente, os recursos apresentados pela Boeing foram validados pelo tribunal de contas dos EUA.
O parceiro americano do grupo EADS nesta concorrência, a Northrop Grumman, já estimava um favorecimento da oferta da Boeing. "Eu já compartilhava este julgamento”, afirmou na terça-feira 8 de março, Louis Gallois, presidente executivo do grupo EADS. Tom Enders, chefe da Airbus, falou que sentia-se; "muito frustrado".
É o fim de uma saga de mais de dez anos, recheada de muitas batalhas e entraves industriais e políticos.
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